Os entusiastas de crypto moedas na Argentina estão em pé de guerra no que parece ser um requisito anti-cryptocracia em um acordo feito com o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com os cidadãos do populoso país sul-americano, o acordo que reestrutura o pagamento dos 45 bilhões de dólares que o governo deve ao FMI também contém dicas de uma série de medidas destinadas a sufocar o crescimento que a indústria crypto tem experimentado no país.
Os argentinos que criticaram uma exigência anti-crypto no acordo recém-aprovado que seu governo assinou com o FMI disseram que o estabelecimento de regulamentos e medidas poderia retardar o crescimento da adoção da crypto moeda no país. A declaração que escorregou no projeto de lei que aprova o refinanciamento mencionado acima da dívida declara:
“O Governo Nacional, para uma melhor salvaguarda da estabilidade financeira, desencorajará o uso de crypto moedas na prevenção da lavagem de dinheiro e da informalidade”. Da mesma forma, a digitalização dos pagamentos terá incentivos oficiais, e uma proteção adicional será dada ao consumidor financeiro”.
Um déficit de informações
Já existe um sentimento ruim dentro da comunidade crypto argentina, pois eles procuram entender melhor o impacto potencial da lei proposta e como ela pode afetar os jogadores na esfera crypto. Entretanto, a maioria deles ainda concorda que um déficit de informação os impede de examinar minuciosamente o impacto da reivindicação no uso real da criptografia, que recentemente atingiu níveis recordes.
Bitcoin Argentina, uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é incentivar o uso e subestimação do Bitcoin e outras crypto moedas, recentemente solicitou ao governo, através de uma carta, que lhe fornecesse todos os dados relacionados a essas novas medidas, com o objetivo de retardar a adoção de crypto moedas no país. Javier Madariaga, o diretor executivo da ONG Bitcoin Argentina, declarou:
“Não estamos fazendo este pedido de acesso à informação pública para dificultar ou afetar a negociação que o governo está realizando atualmente com o FMI, mas sim para que a comunidade possa aprender em detalhes os argumentos e políticas que eles querem realizar em torno dos ativos crypto […] para contribuir para um crescimento saudável do ecossistema e da indústria crypto”.
Convencidos de que o caminho não é desincentivo ou proibição
Outros como Franco Bianchi, CMO de Lemon, uma empresa argentina que fornece soluções de pagamento em crypto moeda, criticaram diretamente o protocolo indiretamente, fazendo declarações apoiando a adoção da crypto moeda. Outro destacado Bitcoiner, Franco Amati, disse que suspeitava que poderia ter sido destinado a abafar um potencial esforço de financiamento do Bitcoin, tal como El Salvador está adotando. Madariaga acrescentou:
“Estamos convencidos de que o caminho não é desestimular ou proibir, mas trabalhar de forma coordenada com os setores privado e público para aproveitar o potencial do financiamento descentralizado […] estamos preocupados que as autoridades estejam concordando em desencorajar uma tecnologia que já foi adotada em massa pela própria população, em vez de liberar seu potencial para resolver problemas históricos”.

Tom é um escritor freelancer com mais de 10 anos de experiência na criação de conteúdo, redação de blogs e SEO especializado no nicho da cadeia de bloqueio e criptografia de moedas. Como figura de proa filosófica, ele acredita que para tornar nosso mundo um lugar melhor, devemos investir em produtos e procedimentos incorruptíveis, dos quais Bitcoin e outras moedas criptográficas são exemplos principais.