O Banco Central do Brasil revelou recentemente os principais detalhes sobre sua futura moeda digital, agora conhecida como “drex”. Essa moeda digital do Banco Central (CBDC) está pronta para revolucionar as transações, introduzindo contratos digitais para transações imobiliárias e de veículos, prometendo processos mais rápidos, maior conveniência e custos reduzidos.
A jornada do Real Digital para o “Drex”
Em um comunicado à imprensa, o Banco Central do Brasil explicou a mudança da marca de seu CBDC de “real digital” para “drex”. O nome “drex” é um acrônimo de “Digital Real Eletrônico”, com a adição da letra X, que simboliza modernidade e conectividade. Essa mudança de nome tem como objetivo simplificar a comunicação e evitar termos complexos que possam ser difíceis de serem compreendidos pelo público em geral.
Maurício Moura, Vice-Governador de Relações Institucionais, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, descreveu a visão por trás do Drex. Ele destacou que o Drex foi criado para aumentar a velocidade, a praticidade e o custo-benefício de várias transações financeiras que as pessoas realizam regularmente. Moura enfatizou:
“Drex trará mais velocidade, praticidade e menor custo para várias transações contratuais e financeiras que fazemos hoje”.
Smart Contracts e transações simplificadas
Um dos aspectos inovadores do drex é o seu potencial para agilizar transações como a compra de carros e negócios imobiliários. Muitas vezes, ambas as partes hesitam em iniciar essas transações devido à incerteza. Moura sugeriu a integração do drex com serviços estatais, que poderiam automatizar esses processos por meio de smart contracts. Ele explicou:
“Devido à capacidade de programação do Drex, não importa quem dá o primeiro passo. Somente quando ambas as condições acontecem é que o Drex conclui o contrato, transferindo simultaneamente o dinheiro e a propriedade.”
Atualmente, o Drex está em fase de testes, com o banco central colaborando com 16 entidades diferentes para desenvolver aplicativos que serão integrados ao sistema final. De acordo com a Agência Brasil, o público em geral pode esperar usar o real digital até o final de 2024. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, referindo-se ao nome anterior do drex, mencionou que o lançamento do real digital havia sido planejado para o mesmo período. Apesar dos desafios, Campos Neto expressou confiança no cumprimento do cronograma.
Drex faz sua estreia, com o objetivo de simplificar a vida dos brasileiros. Com um novo logotipo, a iniciativa de moeda digital do Banco Central do Brasil (BCB), conhecida como Moeda Digital do Banco Central do Brasil (CBDC), passa por uma mudança de nome para “Drex”. Em vez de seu antigo título “Real Digital”, essa moeda está preparada para estabelecer um espaço seguro e regulamentado, promovendo o crescimento de novas empresas e oferecendo um caminho mais inclusivo para colher os frutos da transformação digital da economia, atendendo a indivíduos e empreendedores.
Conclusão
A introdução do drex pelo Banco Central do Brasil anuncia um passo significativo em direção a um futuro digitalmente capacitado para o país. Com seu potencial para simplificar transações complexas e sua ênfase em eficiência e conveniência, o CBDC promete transformar a maneira como os brasileiros se envolvem em atividades financeiras. A jornada até o lançamento pode ser desafiadora, mas o compromisso do Banco Central em abraçar a inovação permanece inabalável.