O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil e um dos maiores da América Latina, emitiu cédulas de crédito tokenizadas no valor aproximado de US$ 2 milhões como parte de um projeto piloto para explorar a tecnologia blockchain.
O banco também anunciou uma parceria com o BolsaOTC como parte deste projeto. Isto faz do Bradesco o segundo banco no Brasil a experimentar ativos tokenizedos, seguindo o Banco Itaú que tokenizou seu primeiro ativo digital em julho do ano passado.
Edson Moreto, diretor executivo do Bradesco, declarou que eles “continuam a testar e estudar os benefícios da tecnologia blockchain utilizando o ecossistema de inovação, Inovabra, para entregar novas operações a nossos clientes”.
O desejo pela tecnologia blockchain e crypto moedas está crescendo entre bancos gigantes e empresas corporativas. Muitos estão tomando medidas para entrar no mercado crypto, com alguns em fase de planejamento e outros já começando a fazer movimentos. Algumas instituições estão esperando por regulamentações legais de seus respectivos países para que possam entrar plenamente no mercado.
Nos próximos anos, muitos bancos gigantes e empresas corporativas provavelmente entrarão no mercado crypto, sendo que aqueles que entrarem mais cedo provavelmente verão os maiores benefícios.
Tecnologia financeira no futuro
A tokenização de ativos, que envolve a transformação de ativos físicos em tokens digitais em um blockchain, está sendo saudada por alguns analistas como o próximo desenvolvimento em tecnologia de mercado. Estes tokens digitais podem representar a propriedade de coisas como terras, obras de arte ou até mesmo materiais básicos como ouro. De acordo com uma análise da BCG e ADDX de dezembro de 2020, o mercado de tokenização de ativos pode gerar 16 trilhões de dólares em receitas até 2030.
No Brasil, vários bancos já começaram a experimentar a tokenização e os ativos tokenizados. Itau Unibanco, um dos maiores bancos do Brasil, foi o primeiro a executar testes de tokenização, emitindo ativos para funcionários e clientes do banco em julho.
Em seguida, o banco anunciou a criação de sua unidade de tokenização, que estaria focada em oferecer serviços de tokenização aos clientes. Isto lhes permitiria tokenizar e vender seus ativos utilizando uma plataforma construída e controlada pelo banco.
O Bradesco, outro grande banco brasileiro, também está experimentando a tokenização e os ativos tokenizados. De acordo com fontes locais, espera-se que mais bancos no Brasil incluam a tokenização como parte de seu portfólio de serviços no futuro.
Isto se deve em parte à recente lei de crypto moeda que foi sancionada em dezembro, que fornece uma estrutura regulatória clara para os bancos oferecerem estes serviços em conformidade com a lei.
O uso da tecnologia blockchain em tokenização permite maior transparência e segurança na propriedade e transferência de ativos. Também permite a propriedade fracionária, o que significa que os ativos podem ser divididos em unidades menores e vendidos a múltiplos investidores, tornando-os mais acessíveis a uma gama mais ampla de pessoas.
Isto tem o potencial de abrir novas oportunidades de investimento e liquidez em várias classes de ativos. Como tal, não é surpreendente que muitas instituições financeiras estejam explorando o potencial de tokenização de ativos e como ela poderia ser integrada em seus serviços.
Conclusões Finais
O lançamento de suas primeiras cédulas de crédito tokenizadas no Brasil aumentará as taxas de transação financeira, criará mais oportunidades dentro do país e causará melhorias drásticas em sua economia.